31/03/2018

Paixão de Cristo segundo GDTA




Na última sexta-feira tivemos após a celebração litúrgica a encenação da Paixão de Cristo por nosso grupo GDTA (Grupo de Dança e Teatro Anúncio), e esse ano para Honra e Glória do Senhor teve um apoio inovado da Pastoral da Comunicação, e uma das novidades foi o credenciamento de todos os envolvidos - elenco, mídia, staff, coordenação.

A encenação se deu à frente da Paróquia. Iniciou-se com o julgamento e Jesus já açoitado. Aliás as feridas estavam muito, muito reais.

A atuação de todos estava impecável! Gritos do povo de "Crucifica-o", a fala embargada de Maria, mãe de Jesus, a loucura de Barrabás e seu olhar para Jesus, a crueldade dos soldados, a ternura de João... E não poderia faltar o centro: o sofrimento de Jesus por nós!

 E quando tudo estava consumado, um momento de reflexão. E nesse momento foi relatado muitas formas de açoite a Jesus e de como Ele ainda é açoitado hoje:


  • Pela fofoca, pelo julgamento;
  • Pela falta de empatia pelo irmão que sofre;
  • Pelo sexo fora do casamento (que inclui o antes do casamento, o extraconjugal - que ninguém sabe, mas Jesus sabe - e que faz a família sofrer);
  •  Aquele troco se recebe a mais e ao invés de acertar fica-se com o valor que não é mais seu;
  • Pelo aborto feito, que Jesus, mais do que ninguém, sabe; embora outros não saibam.

Um momento muito forte. De fato devemos olhar o sacrifício de Jesus com os olhos daquela época e também com os olhos de hoje principalmente em nossas atitudes, como quem reflete: não terei tal atitude pois não quero machucar o coração de Jesus.


E a Semana Santa continua irmãos!
Com o coração derramado aos pés da Cruz, possamos renovar esse sacrifício de Jesus para que com Ele ressuscitemos para uma vida nova!



Paz e bem!
Sandra Oliveira

Fotos: Tatyane Chaves, Renata

24/03/2018

Domingo de Ramos - Início da Semana Santa

Imagem: Site Diocese São João Del Rei



A Semana Santa inicia-se com o domingo de Ramos, onde participamos de procissão e Missa.


Mas o que é o Domingo de Ramos??


Não, não é a missa dos "matinhos" como já se ouviu dizer. Tem esse nome devido a celebração da entrada de Jesus em Jerusalém de forma triunfal e ao mesmo tempo tão humilde pois se faz Ele montado em um jumento.



Humilde - Jesus não deixou de ser quem é, mas não se sobrepôs a ninguém, nem tampouco se declarou Rei. Mas o povo o aclamava dizendo “Hosana ao Filho de Davi, bendito Aquele que vem em nome do Senhor” - o que tornou essa entrada triunfal.



É um domingo verde e vermelho. Um domingo que mexe com o coração e com o espírito daquele que crê e que sabe o significado deste momento.  
Vermelho: da cor litúrgica, da lembrança do que é coberto de vermelho - naquele momento, quando Jesus foi entregue a Pilatos por inveja dos sumos sacerdotes, foi julgado e condenado mesmo sendo inocente; no momento atual em vários lugares do mundo inteiro (e de forma especial em nossa cidade) com tanta violência física, verbal, nas redes sociais. Verde: dos ramos, da esperança da Ressurreição, de renovação, tanto em nosso coração quanto em nossas atitudes!
Que, de fato, esse momento não seja mais uma missa de preceito a ser cumprido, mas que seja permitido que o coração seja transformado naquilo que é necessário!


Que o Espírito do Senhor nos conduza!



Paz e bem!



Sandra Oliveira
Pastoral da Comunicação

22/03/2018

Papa sobre Eucaristia: Fortaleza para frutos de boas obras!

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Foto Via Imagem do Céu (blog)


Cidade do Vaticano


O Papa Francisco iniciou a Audiência Geral falando fora do texto sobre o primeiro dia de primavera. "Boa primavera!" desejou a todos, para então recordar que, à exemplo do que acontece com as plantas nesta estação,  "a vida cristã deve ser uma vida que deve florescer nas obras de caridade, no fazer o bem", e que se não temos raízes, "não poderemos florescer", e Jesus é a raiz.
"Se não tens Jesus na raiz, ali, não florescerás. Se tu não regas a tua vida com a oração e os sacramentos,  haverá flores cristãs?", pergunta. "Não! Porque a oração e os sacramentos regam as raízes e a nossa vida floresce. Faço votos de que esta primavera seja para vocês uma primavera florida, como será a Páscoa florida. Flores de boas obras, de virtudes, de fazer o bem aos outros.


Eucaristia

"Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue verdadeiramente uma bebida".
Em sua reflexão, Francisco inspirou-se no Evangelho de São João (6,54-55) para falar sobre a Comunhão, dando continuidade assim a sua série de catequeses sobre a Santa Missa, que é toda "ordenada para a Comunhão sacramental", não a espiritual que posso fazer em casa dizendo: "Jesus, eu gostaria de te receber espiritualmente", mas a Comunhão sacramental.

"Celebramos a Eucaristia para nos nutrirmos de Cristo, que doa a si mesmo quer na Palavra como no Sacramento do altar, para conformar-nos a Ele", disse o Santo Padre dirigindo-se aos cerca de 15 mil fiéis de diversos países presentes na Praça São Pedro, a uma temperatura de 8°C.

"O gesto de Jesus que deu aos seus discípulos o seu Corpo e o seu Sangue na última Ceia - explicou - continua ainda hoje pelo ministério do sacerdote e do diácono, ministros ordinários da distribuição aos irmãos do Pão da vida e do Cálice da salvação".

"Depois de ter partido o Pão consagrado, isto é, o Corpo de Jesus, o sacerdote o mostra aos fiéis, convidando-os a participar do banquete eucarístico", dizendo as palavras: "Felizes os convidados para a Ceia do Senhor: eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo".

Este convite inspirado em uma passagem do Apocalipse - recordou o Santo Padre - "nos chama a experimentar a íntima união com Cristo, fonte de alegria e de santidade": "É um convite que alegra e ao mesmo tempo impele a um exame de consciência iluminado pela fé. Se por um lado, de fato, vemos a distância que nos separa da santidade de Cristo, por outro acreditamos que o seu Sangue é "derramado pela remissão dos pecados". Todos nós fomos perdoados no batismo e todos nós somos e seremos perdoados cada vez que nos aproximarmos do Sacramento da Penitência. E não esqueçam, Jesus perdoa sempre. Jesus não se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir perdão”.

O Papa recordou Santo Ambrósio quando exclama: "Eu que peco sempre, devo sempre dispor de remédio!", e com esta fé "também nós voltamos o nosso olhar ao Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo e o invocamos" com as palavras: "Ó Senhor, não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo". Isso dizemos em cada Missa”: "Se somos nós a nos mover em procissão para fazer a Comunhão, nós vamos em direção ao altar em procissão para fazer a comunhão. Na realidade é Cristo que vem em nosso encontro para assemelharmo-nos a Ele. Há um encontro com Jesus! Nutrir-se da Eucaristia significa deixar-se transformar enquanto recebemos".“Cada vez que nós comungamos, mais nos assemelhamos a Jesus, mais nos transformamos em Jesus.”

"Como o pão e o vinho são convertidos no Corpo e Sangue do Senhor, assim aqueles que os recebem com fé, são transformados em Eucaristia viva."

Ao responder "Amém" ao sacerdote que diz "Corpo de Cristo", se reconhece "a graça e o empenho que comporta tornar-se Corpo de Cristo. Pois quando tu recebes o Corpo de Cristo, tu te tornas Corpo de Cristo. É belo isto, é muito belo!"

"Enquanto nos unimos a Cristo, separando-nos de nossos egoísmos, a Comunhão nos abre e une a todos aqueles que são um só n'Ele. Eis o prodígio da Comunhão: nos tornamos aquilo que recebemos!"

O Papa reforça que a Igreja deseja que os fiéis recebam o Corpo do Senhor "com hóstias consagradas na mesma Missa" e que "o sinal do banquete eucarístico se expressa com maior plenitude se a santa Comunhão é feita sob duas espécies, ainda que a doutrina católica ensine que sob uma espécie somente se recebe o Cristo inteiro".

O fiel se aproxima e comunga em pé com devoção ou de joelhos, como estabelecido pela Conferência Episcopal, recebendo o Sacramento na boca ou, onde é permitido, na mão, como preferir. O Santo Padre recorda que após a Comunhão, para custodiar no coração o dom recebido, "nos ajuda o silêncio,  a oração silenciosa. Prolongar um pouco aquele momento de silêncio, falando com Jesus no coração, nos ajuda tanto, como também cantar um Salmo ou um hino de louvor, que nos ajude a estar com o Senhor”.

A Oração após a Comunhão conclui a Liturgia Eucarística. "Nela, em nome de todos, o sacerdote dirige-se a Deus para agradecer a Ele por nos fazer seus convidados e pedir que o que foi recebido transforme a nossa vida".

“A Eucaristia nos torna fortes para dar frutos de boas obras para viver como cristãos”.

Significativa - disse o Papa ao concluir - é a oração de hoje, em que pedimos ao Senhor que "a participação ao seu sacramento seja para nós remédio de salvação, nos cure do mal e nos confirme na sua amizade".

"Aproximemo-nos da Eucaristia: receber Jesus nos transforma n'Ele, nos faz mais fortes. É tão bom e tão grande o Senhor!" 



Via: Vatican News 
Grifos: Sandra Oliveira


15/03/2018

Audiência do Papa: Pai-nosso, Perdão, Dom da Paz

Papa Francisco na Audiência Geral na Praça São Pedro
Imagem: Vatican News




Cidade do Vaticano

O “Pai Nosso” e a fração do Pão, como parte da Liturgia Eucarística da Santa Missa, foram o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira.
O dia de céu azul e a temperatura de 11°C permitiram que o tradicional encontro voltasse a ser realizado na Praça São Pedro. Devido à chuva e ao grande número de fiéis nas duas últimas semanas, a catequese do Papa teve de ser acompanhada por telões por parte do público, acomodado dentro da Basílica de São Pedro.


Pai Nosso

Francisco começou explicando aos 14 mil fiéis presentes na Praça, que à ação de Jesus de tomar o pão e o cálice de vinho, dar graças e partir o pão, “corresponde na Liturgia Eucarística da Missa a fração do Pão, precedida pela oração que o Senhor nos ensinou”, o Pai Nosso. Desta forma, começamos os ritos da Comunhão.
Mas o Pai Nosso – sublinhou o Papa – “não é uma das tantas orações cristãs, mas ‘a oração dos filhos de Deus’, a grande oração. Foi Jesus que nos ensinou o Pai Nosso”, pois faz ressoar em nós “os mesmos sentimentos de Jesus Cristo”:
Quando nós rezamos o Pai Nosso, rezamos como Jesus rezava. É a oração que fez Jesus, e a ensinou a nós (...). É tão bonito rezar como Jesus!”
Renascidos pelo Batismo “ousamos dirigir-nos a Deus chamando-o de ‘Pai’”.

De fato, “ninguém poderia chamá-lo com familiaridade de Abbà, Pai,  sem ter sido gerado por Deus, sem a inspiração do Espírito, como ensina São Paulo”:

“Mas, devemos pensar: ninguém pode chamá-lo “Pai” sem a inspiração do Espírito Santo. Mas quantas vezes existem pessoas que dizem “Pai Nosso”, mas não sabem o que dizem. Porque sim, é o Pai, mas tu sentes que quando dizes “Pai” ele é o Pai, o teu Pai, o Pai da humanidade, o Pai de Jesus Cristo? Tu tens uma relação com este Pai? "Ah, não... não havia pensado”. Quando nós rezamos o Pai Nosso, nos ligamos com o Pai que nos ama , mas é o Espírito que faz esta ligação, este sentimento de ser filhos de Deus”.

Que oração melhor do que esta ensinada por Jesus pode dispor-nos à Comunhão sacramental com Ele?”, pergunta Francisco. “Nenhuma!”, responde.
Esta mesma oração é rezada pela manhã e à tarde, nas Laudes e nas Vésperas, de forma que “a atitude filial com Deus e de fraternidade com o próximo, contribui para dar forma cristã aos nossos dias”.



Perdão

Ao rezar o Pai Nosso, pedimos “o pão de cada dia”, imploramos “a remissão de nossos pecados” e “para sermos dignos de receber o perdão de Deus, nos comprometemos a perdoar a quem nos ofendeu”:

“E isto não é fácil, hein! Perdoar as pessoas que nos ofenderam não é fácil, é uma graça que devemos pedir: “Senhor, ensina-me a perdoar como tu me perdoaste”. É uma graça, hein! Com as nossas forças não podemos. É uma graça do Espírito Santo perdoar”.

Assim, abrindo o coração a Deus, “o Pai Nosso nos predispõe também ao amor fraterno”. Também pedimos a Deus que “nos livre do mal, que no separa d’Ele e nos divide de nossos irmãos”. E tudo isto nos prepara para a Comunhão.
O que pedimos no Pai Nosso – prosseguiu o Santo Padre – é prolongado pela oração do sacerdote, “que em nome de todos suplica: 'Livra-nos Senhor de todo o mal e concede a paz aos nossos dias'”.


 

O dom da paz

Então se pede a Cristo que o dom da sua paz – que é diferente da paz que o mundo dá – “faça crescer a Igreja na unidade e na paz, segundo a sua vontade”, e com um gesto concreto, saudamo-nos uns aos outros, “expressando a comunhão eclesial e o amor recíproco”.

"No Rito Romano – explicou o Papa – a saudação da paz, desde a antiguidade colocada antes da Comunhão, é ordenada à Comunhão Eucarística”, pois segundo advertência de Paulo, “não é possível comunicar ao único Pão que nos torna um só corpo em Cristo, sem reconhecer-se pacificados pelo amor fraterno”.

“A paz de Cristo não pode arraigar-se em um coração incapaz de viver a fraternidade e de recompô-la depois de tê-la ferido. A paz dá o Senhor. Também o Senhor nos dá a graça de perdoar aqueles que nos ofenderam”.



A fração do Pão

O gesto da paz é seguido pela “fração do Pão”, que desde o tempo apostólico deu o nome a toda a celebração.
Referindo-se ao episódio dos Discípulos de Emaús, Francisco recorda que o gesto realizado por Jesus durante a Última Ceia de partir o Pão, “ é o gesto revelador que permitiu aos discípulos reconhecê-lo após a sua ressurreição”.



Cordeiro de Deus

A fração do Pão Eucarístico é acompanhada pelo “Cordeiro de Deus”, “figura com que João Batista indicou em Jesus, “aquele que tira o pecado do mundo”.
“A imagem bíblica do cordeiro fala da redenção”, recordou o Pontífice. E “no Pão Eucarístico, partido pela vida do mundo, a assembleia orante reconhece o verdadeiro Cordeiro de Deus, ou seja, o Cristo Redentor, e suplica a ele: “tende piedade de nós...dai-nos a paz”.
“Tenha piedade de nós, dai-nos a paz, são invocações que, da oração do Pai Nosso à fração do Pão, nos ajudam a dispor o espírito para participar ao banquete eucarístico, fonte de comunhão com Deus e com os irmãos”.
“Não esqueçamos a grande oração: aquela que ensinou Jesus, e que é a oração com a qual ele rezava ao Pai. E esta oração nos prepara para a comunhão”.


Ao concluir, o Papa Francisco convidou os fiéis presentes a rezarem juntos o Pai Nosso.




Via: Vatican News
Grifo: Sandra Oliveira.





14/03/2018

Ano Laicato - Santidade Laica: Santa Matilde


Especial Santidade Laica
Santo da Semana: Santa Matilde
II Semana - Ano 2018


Matilde era filha de nobres saxões. Nasceu em Westfalia, por volta do ano 895 e foi educada pela avó, também Matilde, abadessa de um convento de beneditinas em Herford. Por isso, aprendeu a ler, a escrever e estudou teologia e filosofia, fato pouco comum para as nobres da época, inclusive gostava de assuntos políticos. Constatamos nos registros da época que associada à brilhante inteligência estava uma impressionante beleza física e de alma. Casou-se aos catorze anos com Henrique, duque da Saxônia, que em pouco tempo se tornou Henrique I, rei da Alemanha, com o qual viveu um matrimônio feliz por vinte anos.

Foi um reinado justo e feliz também para o povo. Segundo os relatos, muito dessa justiça recheada de bondade se deveu à rainha que, desde o início, mostrou-se extremamente generosa com os súditos pobres e doentes. Enquanto ela assistia à população e erguia conventos, escolas e hospitais, o rei tornava a Alemanha líder da Europa, salvando-a da invasão dos húngaros, regularizando a situação de seu país com a Itália e a França e exercendo ainda domínio sobre os eslavos e dinamarqueses. Havia paz em sua nação, graças à rainha, e por isso, ele podia se dedicar aos problemas externos, fortalecendo cada vez mais o seu reinado.
Mas essa bonança chegou ao fim. Henrique I faleceu e começou o sofrimento de Matilde. Antes de morrer, o rei indicou para o trono seu primogênito Oton, mas seu irmão Henrique queria o trono para si. As forças aliadas de cada um dos príncipes entraram em guerra, para desgosto de sua mãe. O exército do príncipe Henrique foi derrotado e Oton foi coroado rei assumindo o trono. Em seguida, os filhos se voltaram contra a mãe, alegando que ela esbanjava os bens da coroa, com a Igreja e os pobres. Tiraram toda sua fortuna e ordenaram que deixasse a corte, exilando-a. 
Matilde, triste, infeliz e sofrendo muito, retirou-se para o convento de Engerm. Contudo, muitos anos mais tarde, Oton e Henrique se arrependeram do gesto terrível de ingratidão e devolveram à mãe tudo o que lhe pertencia. De posse dos seus bens, Matilde distribuiu tudo o que tinha para os pobres.
Preferindo continuar sua vida como religiosa permaneceu no convento onde, depois de muitas penitências e orações, desenvolveu o dom das profecias. Matilde faleceu em 968, sendo sepultada ao lado do marido, no convento de Quedlinburgo. Logo foi venerada como Santa pelo povo que propagou rapidamente a fama de sua santidade por todo mundo católico do Ocidente ao Oriente. Especialmente na Alemanha, Itália e Mônaco ainda hoje sua festa, autorizada pela Igreja, é largamente celebrada no dia 14 de março. 


Via: Franciscanos.org
Grifos: Sandra Oliveira

05/03/2018

Ano Laicato - Santidade Laica: Santa Francisca Romana

Especial Santidade Laica
Santo da Semana: Santa Francisca Romana
I Semana - Ano 2018


Francisca Bussa de Buxis  de Leona nasceu em 1384, em uma nobre e tradicional família cristã. Queria ser uma religiosa mas seu pai havia a prometido em casamento ao jovem Lourenço Ponciano, muito cortejado por ser nobre e rico mas um bom cristão - e os dois se completaram (social e espiritualmente)! 

Francisca foi sempre esposa exemplar. Por desejo do marido apresentava-se em público com categoria de dama romana, usando belas jóias e suntuosos trajes. Porém debaixo deles vestia uma túnica simples. Dedicava-se à oração suas horas livres e também priorizava as práticas de vida interior. Vivendo o matrimônio tiveram filhos mas não os impediram de viver a caridade e atenção aos mais necessitados. E de tanto dedicar sua vida aos pobres sua casa tornou-se em: asilo, ambulatório, hospital e albergue.

Dos 6 filhos que tiveram, 3 morreram. A cidade de Roma naquele tempo passou por guerras, fome, epidemias, miséria. Francisca ainda viu um de seus filhos se tornar refém enquanto o marido fora preso depois de ferido de guerra. Mesmo assim continuou a obra de caridade junto aos necessitados vendendo quase tudo o que tinha para mantê-la. Nesse período recebeu o título de "Mãe de Roma".

Tinha um anjo especial, enviado por Deus, que a guiava, aconselhava e também protegia de fortes investidas do demônio e ainda a ajudava na sua vida familiar.

Frequentava a igreja dos padres beneditinos de Santa Maria Nova e ali reuniu amigas ricas da corte romana para trabalharem em benefício da sociedade. E mesmo sem vestirem hábito, sem votos e sem formarem família religiosa pois viviam vida de mães e donas de casa, encontraram tempo para se dedicarem a comunidade carente. Quando o marido faleceu entregou-se maneira definitiva a esse projeto fundando com algumas dessas companheiras também viúvas a Ordem das Irmãs Oblatas Olivetanas de Santa Maria Nova.

Morreu aos 56 anos em 9 de março de 1440. Foi proclamada santa em 1608 e considerada mística pela Igreja. Há registros de que quando morreu foram necessários 3 dias para que a população de Roma visitasse seu caixão, de tanto que era admirada e querida.

Que possamos, nos dias de hoje, aprender com seu exemplo de fidelidade, oração, penitência e amor aos mais necessitados para construção do Reino dos Céus!

Santa Francisca Romana, rogai por nós!


Paz e bem!
Sandra Oliveira.


Fontes: Franciscanos.org e Arautos.org


Celebração do Jubileu de Diamante

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