20/08/2018

Mês Vocacional: Semana da Vida Consagrada - Especial Envio ao Carmelo de Lorrany Bacellar

Foto: Tatyane Chaves - Time de Fotografia - Pastoral da Comunicação



Nada mais propício para nossa paróquia do que iniciar a semana da vida consagrada com um testemunho próprio: Neste dia 19/08 entrou para o Carmelo de Santa Teresa a jovem Lorrany Bacellar, paroquiana, catequista de crisma.

A missa de envio se deu no dia 11/08 (foto) e foi com muita contemplação e emoção, com presença da família e amigos. Músicas em latim, coral de amigos (Dalmir, Thamyris, Valter, Maria Isabel, Matheus, Maurício e Marcus), Salmo da liturgia do 19º domingo cantada pelo jovem tenor Maurício.

A homilia do nosso pároco, Pe. Tiago Luciano, muito bem colocada: tratou da liturgia e em seguida agregou esta a vocação de nossa jovem, comparando de forma especial o refrão do salmo: "Provai e vede quão suave é o Senhor". Partilhou um breve testemunho, e falou para a Lorrany que ela utilizasse todos os dons concedidos por Deus no Carmelo.


Foi separado um breve especial com 3 perguntas e respostas da nossa vocacionada. Confira:



1) Como você se deu conta do seu chamado para a vida consagrada?

R: Comecei a perceber enquanto fazia o discernimento para o matrimônio e para uma nova comunidade. Eu já namorava há 1 ano e não me sentia atraída ao matrimônio, estava nessa comunidade mas sentia o desejo de me doar mais, como se ainda faltasse algo. Meu coração sempre acelerava quando eu via uma religiosa e nascia um desejo de viver assim, fui vendo que todos os meus pensamentos, as minhas vontades também se voltavam a isso, então decidi iniciar um discernimento.


2) ​Sempre soube que seria na espiritualidade carmelita?

R: Não e sim. Desde o início me senti atraída pela vida contemplativa, algo em que eu pudesse me oferecer e rezar pelos outros.
Quando me converti conheci o Carmelo através de Santa Teresinha, então fui me encantando e essa realidade falou muito ao meu coração, mas dado momento fiquei em dúvida com a espiritualidade beneditina (que também é lindíssima), fiz acompanhamento por 1 ano e dentro desse 1 ano uma experiência de 3 meses na vida monástica. Nesse tempo de experiência fui percebendo que havia chegado perto, mas que ainda não era ali o meu lugar e fui percebendo que o que eu procurava se encontrava na espiritualidade carmelitana.
Tudo foi decidido com muita oração, com auxílio do meu diretor espiritual, acompanhamento com a Madre, para que eu pudesse entender a vontade de Deus para a minha vida.



3) Sabemos que a vocação se faz no sim e no dia-a-dia, mas você teria algo para nos dizer sobre a clausura?

R: Sobre isso tenho uma frase de Santa Elisabeth da Trindade, que diz: “​As vezes imaginam que no claustro não se sabe mais amar, mas é justamente o contrário! Da minha parte, nunca tive mais afeto do que agora; parece-me que meu coração se dilatou”.​ Por vezes acreditamos que esse “afastamento do mundo” desumaniza a jovem que se decide viver a vida na clausura, mas muito pelo contrário. As grades não são capazes de afastar os corações, antes externam que pertencemos primeiramente a um Alguém, e através dele amaremos toda a humanidade. É a vocação de Ester, que deixa o seu povo, para interceder por ele junto do Rei.



A missa de nossa jovem se deu no dia de Santa Clara de Assis. Sendo assim: “Devo florir onde o Senhor me plantar” (Sta. Clara).


Floresça, mais nova flor do Carmelo!




Paz e bem!
Sandra Oliveira (Time de Redação - Pastoral da Comunicação)

14/08/2018

Mês Vocacional: Semana da Família

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Imagem: Google



Nesta segunda semana de agosto celebramos a semana da família.

E como estamos no ano do leigo, é de suma importância dar uma visão mais ampla a missão da família e de como ela deve ser protagonista da evangelização nos ambientes em que frequenta, a começar pelo lar, a sua igreja doméstica.

Vivemos num mundo onde o certo parece estar errado e o errado ser o certo. Os desafios são muitos: o acesso à saúde é precário, a educação de base tem decaído, a consciência política está cada vez mais confusa. Quantas são as dificuldades de se viver num mundo onde há cada vez mais informação e menos formação.

Hoje, dia 14/08, celebramos a memória de São Maximiliano Maria Kolbe, um santo de nosso tempo. Embora ele seja um santo religioso presbítero, ele deu sua vida por um pai de família no campo de concentração em "Auschwitz". Ora, um prisioneiro havia fugido na ocasião e a penalidade seria 10 mortos por conta do fugitivo para ninguém mais o fizesse. O décimo a ser escolhido foi um pai de família que implorou para que não morresse pois ele ainda queria rever a família. O frei Kolbe então, sensibilizado pela situação, se ofereceu para ficar em seu lugar. O frade entendeu que aquele pai ainda tinha uma missão a cumprir - junto daquela família - e que sua era se doar naquele campo de concentração.

Vocação familiar, matrimonial, é vocação e missão. Não deve ser desmerecida em detrimento de outras vocações. A família é berço da vocação pois sem ela não haveria as demais, tanto religiosas quanto seculares (médicos, dentistas, professores, etc). É necessário valorizar cada ação, individual ou conjunta, em prol de uma sociedade mais justa, sem alienações ou julgamentos que segregam ao invés de fazer comunhão.


A seguir, uma breve reflexão:

“Devemos dar graças pela maioria das pessoas valorizar as relações familiares que querem permanecer no tempo e garantem o respeito pelo outro. Por isso, aprecia-se que a Igreja ofereça espaços de apoio e aconselhamento sobre questões relacionadas com o crescimento do amor, a superação dos conflitos e a educação dos filhos. Muitos estimam a força da graça que experimentam na Reconciliação sacramental e na Eucaristia, que lhes permite enfrentar os desafios do matrimónio e da família. Nalguns países, especialmente em várias partes da África, o secularismo não conseguiu enfraquecer alguns valores tradicionais e, em cada matrimónio, gera-se uma forte união entre duas famílias alargadas, onde se conserva ainda um sistema bem definido de gestão de conflitos e dificuldades. No mundo actual, aprecia-se também o testemunho dos cônjuges que não se limitam a perdurar no tempo, mas continuam a sustentar um projecto comum e conservam o afecto. Isto abre a porta a uma pastoral positiva, acolhedora, que torna possível um aprofundamento gradual das exigências do Evangelho. No entanto, muitas vezes agimos na defensiva e gastámos as energias pastorais multiplicando os ataques ao mundo decadente, com pouca capacidade de propor e indicar caminhos de felicidade. Muitos não sentem a mensagem da Igreja sobre o matrimónio e a família como um reflexo claro da pregação e das atitudes de Jesus, o qual, ao mesmo tempo que propunha um ideal exigente, não perdia jamais a proximidade compassiva às pessoas frágeis como a samaritana ou a mulher adúltera.” (Amoris Laetitia 38)



Paz e bem!
Sandra Oliveira (Pascom)

Celebração do Jubileu de Diamante

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