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| Foto: Tatyane Chaves - Time de Fotografia - Pastoral da Comunicação |
Nada mais propício para nossa paróquia do que iniciar a semana da vida consagrada com um testemunho próprio: Neste dia 19/08 entrou para o Carmelo de Santa Teresa a jovem Lorrany Bacellar, paroquiana, catequista de crisma.
A missa de envio se deu no dia 11/08 (foto) e foi com muita contemplação e emoção, com presença da família e amigos. Músicas em latim, coral de amigos (Dalmir, Thamyris, Valter, Maria Isabel, Matheus, Maurício e Marcus), Salmo da liturgia do 19º domingo cantada pelo jovem tenor Maurício.
A homilia do nosso pároco, Pe. Tiago Luciano, muito bem colocada: tratou da liturgia e em seguida agregou esta a vocação de nossa jovem, comparando de forma especial o refrão do salmo: "Provai e vede quão suave é o Senhor". Partilhou um breve testemunho, e falou para a Lorrany que ela utilizasse todos os dons concedidos por Deus no Carmelo.
Foi separado um breve especial com 3 perguntas e respostas da nossa vocacionada. Confira:
1) Como você se deu conta do seu chamado para a vida consagrada?
R: Comecei a perceber enquanto fazia o discernimento para o matrimônio e para uma nova comunidade. Eu já namorava há 1 ano e não me sentia atraída ao matrimônio, estava nessa comunidade mas sentia o desejo de me doar mais, como se ainda faltasse algo. Meu coração sempre acelerava quando eu via uma religiosa e nascia um desejo de viver assim, fui vendo que todos os meus pensamentos, as minhas vontades também se voltavam a isso, então decidi iniciar um discernimento.
2) Sempre soube que seria na espiritualidade carmelita?
R: Não e sim. Desde o início me senti atraída pela vida contemplativa, algo em que eu pudesse me oferecer e rezar pelos outros.
Quando me converti conheci o Carmelo através de Santa Teresinha, então fui me encantando e essa realidade falou muito ao meu coração, mas dado momento fiquei em dúvida com a espiritualidade beneditina (que também é lindíssima), fiz acompanhamento por 1 ano e dentro desse 1 ano uma experiência de 3 meses na vida monástica. Nesse tempo de experiência fui percebendo que havia chegado perto, mas que ainda não era ali o meu lugar e fui percebendo que o que eu procurava se encontrava na espiritualidade carmelitana.
Tudo foi decidido com muita oração, com auxílio do meu diretor espiritual, acompanhamento com a Madre, para que eu pudesse entender a vontade de Deus para a minha vida.
3) Sabemos que a vocação se faz no sim e no dia-a-dia, mas você teria algo para nos dizer sobre a clausura?
R: Sobre isso tenho uma frase de Santa Elisabeth da Trindade, que diz: “As vezes imaginam que no claustro não se sabe mais amar, mas é justamente o contrário! Da minha parte, nunca tive mais afeto do que agora; parece-me que meu coração se dilatou”. Por vezes acreditamos que esse “afastamento do mundo” desumaniza a jovem que se decide viver a vida na clausura, mas muito pelo contrário. As grades não são capazes de afastar os corações, antes externam que pertencemos primeiramente a um Alguém, e através dele amaremos toda a humanidade. É a vocação de Ester, que deixa o seu povo, para interceder por ele junto do Rei.
A missa de nossa jovem se deu no dia de Santa Clara de Assis. Sendo assim: “Devo florir onde o Senhor me plantar” (Sta. Clara).
Floresça, mais nova flor do Carmelo!
Paz e bem!
Sandra Oliveira (Time de Redação - Pastoral da Comunicação)

