27/09/2017

Arcanjos: Milícia Celeste

Imagem: Internet


No mês de setembro é celebrado o dia dos santos arcanjos: Miguel, Gabriel e Rafael. Eles são conhecidos pelos cristãos devido a passagens importantes na Bíblia, onde a presença de cada um foi essencial para que o Pai Eterno pudesse demonstrar Sua misericórdia e Seu amor. De acordo com o Pe. Cristiano dos Santos, responsável pela Paróquia de São Miguel Arcanjo, em Goiânia (GO), os arcanjos são seres espirituais mensageiros e protetores do trono de Deus. “O Catecismo da Igreja Católica afirma no número 328 que os seres espirituais, não-corporais, habitualmente chamados de anjos pela Sagrada Escritura, é uma verdade da fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição” explica.
O nome de cada arcanjo diz muito sobre a missão que eles cumprem aqui na Terra em favor dos filhos do Pai. Gabriel, por exemplo, é o mensageiro Senhor. Ele deu a boa nova a Maria de que ela seria Mãe do Filho de Deus. Segundo Pe. Cristiano, há algumas características específicas sobre o Arcanjo Gabriel, que é possível saber por meio da Bíblia: “Primeiro, Gabriel sempre está na presença de Deus. Ele recebe mensagens diretamente do Pai com a missão de repassá-las para as pessoas, podendo assumir a forma parecida com a dos humanos”.
Já o Arcanjo Rafael traz no seu nome a nobre missão de curar. Seu nome significa “Deus Cura”. “É conhecido como portador da cura divina e também como chefe dos anjos da guarda, padroeiro dos viajantes e anjo da providência que zela pela humanidade”, afirma Pe. Cristiano. Sob os cuidados de Rafael, estão as curas física e espiritual, a libertação do corpo e da alma e a manifestação da Divina Providência.

Ninguém como Deus

São Miguel Arcanjo é o chefe dos exércitos celestiais, ou seja, aquele que conduz todos os anjos na luta contra os espíritos malignos. Deus confiou a ele a missão de auxiliar os filhos e filhas do Pai a vencer as tentações e tudo aquilo que desvia as almas da salvação eterna. “São Miguel tem três missões muito importantes: guiar e conduzir as almas aos céus, depois de passarem pelo julgamento; defender a Igreja e os cristãos; presidir, no céu, o culto de adoração à Santíssima Trindade e oferecer ao Pai as orações dos fiéis aqui na Terra” pontua o padre.
Miguel carrega em seu nome uma pergunta e uma afirmação: Quem como Deus? Ninguém como Deus. É um lembrete de que, além do Pai, não há nenhuma outra criatura com tamanho amor e poder. “É importante que dediquemos oração aos santos arcanjos para que eles nos ajudem, cada vez mais, a nos aproximar de Deus” finaliza Pe. Cristiano.

15/09/2017

Bíblia de Jerusalém



São Jerônimo foi nosso primeiro tradutor da Bíblia. Ele a traduziu do hebraico, aramaico e grego para o latim, língua do povo daquela época, o que nós conhecemos por versão Vulgata (popular) e desta temos as versões: Ave-Maria, Pastoral e outras.

A Bíblia de Jerusalém, todavia, foi traduzida a partir dos textos originais, ou seja, sem passar pelo latim. Foi reunida uma equipe de teólogos, tradutores, tanto católicos quanto protestantes. Sim, boa parte dos pastores usam esta Bíblia e fazem seus estudos por ela.

As explicações contidas nos rodapés são riquíssimas e dependendo da parte do livro ocupam até mais da metade da página. Vão da origem da língua até o significado do tempo em que foi escrita (contexto histórico, sociocultural e físico) e também ligando a outras passagens do cânon.

Indicada de forma especial para catequistas, seminaristas, vocacionados(as), e claro a todos que a desejarem. Lembrando que a Bíblia é uma ferramenta poderosa para aprofundamento na palavra de Deus e como tal não adianta adquirir para deixar aberta na estante ou mesa, e sim para usufruir na meditação, oração, inspiração e estudos.

"Abrindo-nos à palavra de Cristo, acolhendo-O e o seu Evangelho, cada membro da Igreja será também fecundo na sua vida cristã” (São João Paulo II).


Paz e bem!


Texto: Sandra Oliveira

Setembro Amarelo – Mês da Prevenção do Suicídio


Estamos vivenciando um mês que nos alerta para um mal que só é notado quando executado: o suicídio. É uma palavra muito forte, mas precisamos falar sobre isso.

Sabiam que 90% dos casos poderiam ser evitados? Que antes de acontecer a vítima dá fortes indícios de que não está bem? Que o suicídio está matando mais que a AIDS, o câncer?

São perguntas, no mínimo, curiosas visto que muitos tem visões um pouco deturpadas e quando dizemos isto queremos dizer que até nota-se que o indivíduo não está bem porém nada de concreto é feito para melhorar a situação.

Dentre os sinais estão:

  • Baixa autoestima
  • Falta de vontade de frequentar lugares que antes gostava e era sua rotina
  • Problemas mentais, psicológicos
  • Depressão
  • Isolamento
  • Humor mórbido e auto-depreciativo
  • Compra de remédios sem indicação médica, sem motivo certo (exemplo: compra de calmantes fortes para simples dor-de-cabeça) e em quantidade exagerada
  • Comprar ou adquirir objetos cortantes, sufocantes

Conversar, falar a respeito, é a melhor solução. Como cristãos temos o evangelho como base para uma boa nova. Acolher, abraçar, dizer que amamos, exortar que Jesus nos ama e Ele quer que tenhamos vida e vida em abundância (Jo 10,10). E também procurar ajuda médica: o médico é de suma importância para melhor orientar de acordo com o caso de cada um.

Links para maiores consultas:


Paz e bem.


Texto: Sandra Oliveira


01/09/2017

Setembro - Mês da Bíblia

Santo Antônio de Pádua


Iniciamos hoje o mês em que não somente celebramos mas também focamos nossa atenção: a Bíblia.

Já lemos em um texto que quando oramos falamos com Deus, e quando lemos a Bíblia Deus fala conosco. Então é mais do que interessante que seja assim não somente no mês de setembro mas durante todo o ano, não é verdade?


Abaixo um texto muito interessante intitulado "Os 10 mandamentos para ler a Bíblia", de + Mario de Gasperín, Bispo de Querétaro – México. Que possamos cada vez mais ficar íntimos dessa preciosa e divina leitura.



  1.  Nunca achar que somos os primeiros que leram a Santa Escritura. Muitos, muitíssimos, através dos séculos, a leram, meditaram, viveram e transmitiram. Os melhores intérpretes da Bíblia são os santos.
  2. A Escritura é o livro da comunidade eclesial. Nossa leitura, ainda que seja em solidão, jamais poderá ser solitária. Para lê-la com proveito, é preciso inserir-se na grande corrente eclesial que é conduzida e guiada pelo Espírito Santo.
  3. A Bíblia é “Alguém”. Por isso, é lida e celebrada ao mesmo tempo. A melhor leitura da Bíblia é a que se faz na Liturgia.
  4. O centro da Sagrada Escritura é Cristo; por isso, tudo deve ser lido sob o olhar de Cristo e buscando n’Ele seu cumprimento. Cristo é a chave interpretativa da Sagrada Escritura.
  5. Nunca esquecer de que na Bíblia encontramos fatos e frases, obras e palavras intimamente unidos uns aos outros; as palavras anunciam e iluminam os fatos, e os fatos realizam e confirmam as palavras.
  6. Uma maneira prática e proveitosa de ler a Escritura é começar com os Santos Evangelhos, continuar com os Atos dos Apóstolos e Cartas e ir misturando com algum livro do Antigo Testamento: Gênesis, Êxodo, Juízes, Samuel etc. Não querer ler o livro do Levítico de uma só vez, por exemplo. Os Salmos devem ser o livro de oração dos grupos bíblicos. Os profetas são a “alma” do Antigo Testamento: é preciso dedicar-lhes um estudo especial.
  7. A Bíblia é conquistada como a cidade de Jericó: “dando voltas”. Por isso, é bom ler os lugares paralelos. É um método interessante e muito proveitoso. Um texto esclarece o outro, segundo o que diz Santo Agostinho: “O Antigo Testamento fica patente no Novo e o Novo está latente no Antigo”.
  8.  A Bíblia deve ser lida e meditada com o mesmo espírito com que foi escrita. O Espírito Santo é o seu principal autor e intérprete. É preciso invocá-lo sempre antes de começar a lê-la e, no final, agradecer-lhe.
  9. A Santa Bíblia nunca deve ser utilizada para criticar e condenar os demais.
  10. Todo texto bíblico tem um contexto histórico em que se originou e um contexto literário em que foi escrito. Um texto bíblico, fora do sue contexto histórico e literário, é um pretexto para manipular a Palavra de Deus. Isso é tomar o nome de Deus em vão.

Celebração do Jubileu de Diamante

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