29/05/2018

Santo da Semana: Emília e Basílio, Santidade em Família - Ano do Laicato




Reprodução.
A família de santos: São Gregório, Santa Macrina, Santa Emília, São Pedro e São Basílio Magno.



A santidade é para todos!


No Catecismo da Igreja, nos documentos e na Palavra de Deus, o convite a uma vida de perfeição da caridade e a plenitude da vida cristã é indicada como vocação universal de todos os batizados.

Nesse caminho não estamos sozinhos. Ao longo da história, muitos foram os homens e mulheres que trilharam o caminho da perfeição, da renúncia e do combate espiritual para viver uma vida em plena comunhão com Deus.

Papa Francisco lembra que os santos são “amigos de Deus” e nos mostram que buscar uma vida de santidade “não decepciona”.

De modo mais simples, Francisco ainda lembra que é na vida cotidiana que somos chamados a viver segundo o Espírito. “Ali onde você trabalha você pode se tornar santo”. Mas também na família, onde partilhamos de modo mais íntimo a nossa vida, é que devemos buscar viver a santidade. Não é fácil, mas é possível!

Veja o exemplo dos pais santos, Emília e Basílio, que viveram no século quatro depois de Cristo.

Emília, filha de um mártir, teve nove filhos e destes quatro se tornaram santos: São Basílio Magno, Santa Macrina, São Gregório de Nissa e São Pedro Sebaste.


A santidade dessa família se apresenta entre os ritos da Igreja do Oriente e do Ocidente.


Dos quatro filhos do casal, destaca-se São Basílio Magno, que é doutor da Igreja.

São Basílio Magno também conviveu com outro santo, São Gregório Nazianzeno. Reúne em sua pessoa um grande homem da Igreja e teólogo, fundador do monacato oriental e perfeito humanista.
 
  Santa Macrina, a jovem. Recebeu esse nome porque o herdou de sua avó. Era a filha mais velha e junto da mãe, formaram um convento onde viveram uma vida modesta, de oração e ajudando os pobres. Ela teve importante papel da educação dos irmãos, o que é descrito por eles em seus escritos.

São Gregório de Nissa pode ser comparado a Tomás de Aquino por enfrentar os problemas em sintonia com a fé e a razão.

São Pedro de Sebaste era o mais jovem dos irmãos e foi muito instruído pela sua irmã. Morou junto com o irmão Basílio, no mosteiro masculino fundado por sua mãe e ali viveu dividido entre os estudos, na ajuda aos necessitados e na oração.


Além dessa família, a Igreja conta ainda com o exemplo de muitos irmãos santos e casais santos.




Via: A12 
Grifos: Sandra Oliveira

25/05/2018

Mês Mariano: Nossa Senhora da Amazônia




A designer Lara Denys, autora do ícone de Nossa Senhora do Amazonas (NSA), ao qual ganhou o concurso de pinturas sob solicitação da arquidiocese de Manaus em 2010, faz uma explicação cheia de significados teológicos sem nem mesmo passar por uma aula desta matéria cientifica. A designer é uma entre tantos artistas ou iconógrafos que procura expressar sua fé. Não é de agora que isto aconteceu na história da Igreja. As representações artísticas já provem do séc. II nas catacumbas cristãs, onde a Virgem Maria e o menino Jesus são representados.

Percebe-se um caminho e experiência de fé que vem de um lar católico. Chama-nos a atenção a elementos importantes de sua apresentação e que não deixa de ser uma reflexão mariológica, tirada dos aspectos simbólicos que envolvem o ícone por ela criado com finalidade específica para um culto mariano.
Analisemos sintética e teologicamente o que a artista nos informa:
                            “Como retrataria uma Nossa Senhora que eu nunca tinha visto, e acima de tudo, uma Nossa Senhora que o próprio Amazônida conseguisse se reconhecer nela? Estudei a fisionomia do caboclo Amazônico, as poses corporais das imagens de arte sacras, o comportamento e vestuário indígena e suas formas de segurar uma criança. Estudei da teoria da cor à semiótica. Tinha que ser uma expressão reconhecidamente Amazônica ao primeiro olhar. E assim a imagem surgiu (1).”                            Lara Denys                        

Sem querer querendo, a autora cria o ícone de NSA a pedido da Arquidiocese de Manaus (AM) dentro do tema mariológico da Imaculada Conceição e não só isto, parece que no subconsciente, a representou sob a inculturação da aparição de Nossa Senhora de Guadalupe no México no séc. XVI. É clássico sobre a figura impressa na tilma do índio Juan Diego com características indígenas. Se tal aconteceu em 1531, nada desmerece o trabalho da designer Lara Denys, pois ela procura do melhor modo dar “forma” ao título proposto pela autoridade eclesiástica, que ao mesmo tempo se sentiu inspirada a dar um novo título a Virgem Maria nas terras do Amazonas.

A identificação que Lara procura representar o Amazônida (aquele que nasceu na região Norte do Brasil), com tez cabocla/morena/marron/vermelha e aplicá-la a Virgem Maria e a criança em seus braços, somos impulsionados a procurar tal identificação não em aspecto antropológico, mas sim Teológico. Só deste modo se pode garantir um título mariano aos moldes da fé católica. A fé católica não deve ser sincrética, isto é misturas e misturas de religiões que fazem mais confundir a mensagem do Evangelho ao invés de esclarecê-la. O Brasil é campeão em sincretismos e poucos esclarecimentos aos batizados, isto é, aos que assumiram Cristo como seu único salvador e Redentor.

Iniciamos o nosso caminho mariológico de NSA à luz da Sagrada Escritura. O texto mais adequado à Virgem Indígena, seria o Ct 1,5-6: "Sou negra/morena, mas sou bela, filhas de Jerusalém, como as tendas de Cedar, como os pavilhões de Salomão. Não repareis em minha tez morena, pois fui queimada pelo sol".
Ora, sobre a cor morena da Esposa do Cântico alguns autores eclesiásticos aplicaram a Nossa Senhora, e que faz parte de antiga tradição na história mariológica da Igreja e, propomos aqui, o exemplo luminoso de Tiago de Varagine († 1298) que faz significativa alegoria. Ele diz:
                            “Maria foi colorida de negro por causa da humildade. Quanto mais era branca e pura diante de Deus, tanto mais ela se julgava negra em relação a Ele. Frequentemente de fato um objeto luminoso produz efeitos escuros, como Agostinho ilustra com três exemplos. O fogo brilhante rende negros os carvões e a sua chama escurece tudo aquilo que chamusca; a prata, que é luzente, marca linhas negras; o óleo reluzente provoca manchas negras. A Bem-aventurada Virgem, embora havendo um fogo esplendoroso, isto é uma alma iluminada da sabedoria divina, embora havendo a prata luzente, isto é corpo virginal, embora havendo o óleo reluzente, isto é a abundância de méritos, sempre se sentia negra e modesta: «Sou morena mas formosa» (Ct 1,4). Notar que a cor negra chama a atenção e exalta o branco que está perto e talvez o ilumina, como acontece na pupila que quando é negra é mais brilhante que se fosse branca. O negro da humildade encerra, porém, interiormente todas as virtudes e a graça. (2)”                             Tiago de Varagine († 1298)                        
Na iconografia de Lara Denys, a inculturação é uma marca registrada, onde se percebe a necessidade de haver uma figura espiritual católica representativa do nativo brasileiro. Com suas semelhanças e diferenças torna claro que ela parece tornar-se porta voz de uma região. A coloração do ícone há a sua originalidade e imitações como vimos acima. No entanto, a aparição guadalupana é chamada em dois modos: la morenita (a moreninha) e a mestiça. É difícil de identificar a cor indígena com o moreno ou com o mestiço, pois o índio por si mesmo há uma coloração própria, sempre identificado como «índio». Mas os aborígenes norte americanos são conhecidos como os «pele vermelha» para os distingui-los dos brancos europeus, coisa que no Brasil colonial não encontramos tal comparação. Mas, os nossos índios brasileiros eram conhecidos como negros pela tonalidade da cor da pele, como nos afirma Sheila Castro: “Os índios, chamados na época, ‘negros da terra’ ou ‘negros brasis’... ” (3) . No entanto, a coloração indígena brasileiro não encontramos definições precisas pelos antropólogos ou especialistas no assunto. Contudo, os descobridores chegaram a América e pensando estarem na Índia, todos os habitantes das regiões descobertas ficaram conhecidos como «índios», onde foram comparados pela coloração da pele que se assemelha aos do continente indiano.
A artista na obra pictórica tenta dar vida à invocação criada pela Igreja amazonense, criando a figura de Maria, com as características indígenas, assim como o seu filho Jesus. O toque maternal da pintura entra no esquema da arte cristã desde o séc. II, porém a relação de Maria de Nazaré, mesmo que inculturada vai muito mais além do que uma maternidade natural. A maternidade divina de Nossa Senhora exerce forte influência na fé católica, pois a Igreja a vê também como Mãe, Esposa e Discípula do Senhor. Esta tríplice vocação perdura a séculos na história da Mariologia ao qual, dá o sentido teológico do serviço de Maria de Nazaré na obra da salvação.
Falamos acima sobre a tonalidade da pele de Maria na arte de Lara Dinys, mas ficou pendente a coloração do menino em seus braços. Fora das diversas polêmicas a respeito da cor de Jesus de Nazaré, e sem entrar no mérito da questão, tentaremos buscar uma hermenêutica da intensão inculturada da artista Lara.
Voltanto a temática da coloração indígena, o site https://www.brasil247.com nos informa a respeito dos índios americanos:
Pele vermelha. Os índios não eram vermelhos. Para se proteger do sol algumas tribos costumavam passar terra sobre a pele, e isso dava a eles uma tonalidade avermelhada. A cor da pele dos índios norte-americanos é a mesma dos seus antepassados longínquos que vieram da Ásia, aparentados aos modernos chineses, mongóis, japoneses e coreanos. (4)
Se os nossos indígenas brasileiros são originais de nômades oriundos do continente asiático e estes são comumente conhecidos como de «cor amarela», não custa ilustrar a pintura da artista com uma visão bíblica a respeito do Menino. Pois bem, utilizando ainda o Cântico dos Cânticos, os dois personagens são a centralidade da narrativa, o Esposo e a Esposa. A tradição da Igreja ainda no âmbito teológico-espiritual aponta para o Esposo como uma prefiguração de Cristo, assim como a Esposa, seria a prefiguração da Igreja e de Maria.
No que diz respeito ao “Menino Jesus-índio” nos braços de Maria-índia, utilizamos a exegese bíblica de Susana Aparecida sobre o Ct 5,9-16. A mestranda utiliza a versão da Bíblia Hebraica Stuttgartensia (BHS) que traduz o texto hebraico do seguinte modo os versículos de 9-10: v. 9a “Que é teu amado mais do que um amado, v. 9b ó mais bela entre as mulheres? v. 9c Que é teu amado mais do que um amado, v. 9d de modo que assim nos fizestes jurar?” v. 10a “Meu amado é claro e corado; v. 10b mais distinto do que dez mil". (5)
Segundo Susana, o texto apresenta as características do Amado com aspectos de beleza e nobreza. Mas tais versículos são repetidos em outras partes das Escrituras quanto a coloração sublinhada, dando a entender a importância dentro do contexto bíblico. No detalhe do Amado ser «rosado» que aparece cerca de oito vezes na BHS (cf. Gn 25,30; Nm 19,2; 2Rs 3,22; Is 63,2; Zc 6,2; Ct 5,10). Se nota, segundo a mestranda, uma certa ambiguidade onde não se esclarece de fato a tez do Amado se é «rosado ou ruivo». Mas os paralelos bíblicos apontam uma certa importância desta coloração pela sua beleza e sua importância na citação escriturística. No caso de Nm 19,2, no que se refere à Novilha vermelha, escolhida para o sacrifício, notamos a escolha divina pela característica especial do animal para a oferta do Templo. Tomando este detalhe de Nm 19,2 e o Esposo do Ct, interpretamos a intenção da designer Lara na sua inculturação que se adapta a importância e valor à raça indígena amazônica.
Dito isto, para esta nova devoção mariana ainda desconhecida em todo o Brasil, Nossa Senhora da Amazônia é uma devoção com sua iconografia bastante significativa, para nos comunicar que a arte procura fazer sua leitura inculturada, mesmo com teor de uma ingenuidade artística, mas que nos informa a contemplação da presença de Cristo e Maria em todas as raças, cor e nação. Nada mais nobre que a Arquidiocese de Manaus, ter dado ao índio a sua face espiritual e imagem e semelhanças divina, sendo eles também criaturas de Deus. Esta raça tão marginalizada e pouco valorizada no Brasil merece sim, se reconhecer com o toque da graça de Deus.



24/05/2018

Papa: com o Sacramento da Crisma ser sal e luz do mundo

Papa crisma Giuseppe. Foto: L'Osservatore Romano



Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano

Apesar do mau tempo, milhares de fiéis participaram com o Papa Francisco da Audiência Geral desta quarta-feira (23/05).
Na Praça S. Pedro, os peregrinos ouviram o Pontífice iniciar um novo ciclo de catequeses, desta vez dedicado ao sacramento da Crisma, também chamado Confirmação, quando os fiéis recebem o dom do Espírito Santo.

Sal e luz do mundo

Aos seus discípulos, Jesus confiou uma grande missão: ser sal da terra e luz do mundo. “São imagens que nos levam a pensar no nosso comportamento, porque seja a carência, seja o excesso de sal comprometem o alimento, assim como a falta ou excesso de luz impedem de ver”, disse o Papa, acrescentando que somente o Espírito de Cristo nos dá o sabor e a luz que clareia o mundo.

Este dom é recebido justamente no Sacramento da Confirmação. “Confirmação porque confirma o Batismo e reforça a sua graça; assim também “Crisma” porque recebemos o Espírito mediante a unção com o “crisma” – óleo consagrado pelo Bispo – termo que remete a “Cristo”, o Ungido pelo Espírito.

Nada podemos sem o Espírito Santo

Renascer para a vida divina no Batismo é o primeiro passo, explicou o Papa, depois é preciso se comportar como filhos de Deus, ou seja, conformar-se ao Cristo que atua na santa Igreja.
Sem a força do Espírito Santo não podemos fazer nada. Assim como toda a vida de Jesus foi animada pelo Espírito, assim também a vida da Igreja e de cada seu membro está sob a guia do mesmo Espírito.”

A carteira de identidade de Cristo

Francisco ressaltou o modo com o qual Jesus se apresenta na sinagoga de Nazaré, a sua a carteira de identidade, isto é, Ungido pelo Espírito. «O Espírito do Senhor está sobre mim; por isso me consagrou com a unção e me enviou a levar aos pobres o alegre anúncio » (Lc 4,18).

O “Respiro” do Cristo Ressuscitado enche de vida os pulmões da Igreja. Pentecostes é para a Igreja aquilo que para Cristo foi a unção do Espírito recebida no Jordão, isto é, o impulso missionário a viver a vida pela santificação dos homens, a glória de Deus.

Deixar-se guiar pelo Espírito

No momento de fazer a unção, explicou ainda Francisco, o bispo diz estas palavras: “Receba o Espírito Santo que lhe foi confiado como dom”.


É o grande dom de Deus”, finalizou o Pontífice. “Todos nós temos o Espírito dentro, o Espírito está no nosso coração, na nossa alma. E o Espírito nos guia para que nos tornemos sal e luz na medida certa aos homens. O testemunho cristão consiste em fazer somente e tudo aquilo que o Espírito de Cristo nos pede, concedendo-nos a graça de o realizar.”


Via: Audiência Geral de 23 de maio
Grifos: Sandra Oliveira
 Papa Francisco Crisma Jovem com Câncer

23/05/2018

Mês Mariano: Nossa Senhora do Brasil







Historicamente sabe-se que em 1725 existia na igreja da Penha em Recife a imagem de Nossa Senhora dos Divinos Corações, escolhida pelos missionários capuchinhos de Pernambuco para padroeira de sua prefeitura apostólica. A tradição atribui aos primeiros jesuítas a origem da escultura, admitindo-se que a inspiração tenha sido ditada pelo padre José de Anchieta, quando visitou Pernambuco, após ter fundado no Espírito Santo a primeira capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. A imagem teria permanecido em alguma aldeia nativa até ser notada pelos capuchinhos italianos e posteriormente por eles entronizada na matriz do Recife.


Em 1828, após vários movimentos sediciosos em Pernambuco, acompanhados de profanações de templos, Frei Joaquim d’Afragola, fervoroso devoto da milagrosa imagem da Virgem, remeteu-se secretamente para o convento da Ordem, em Nápoles. No entanto, ela permaneceu na alfândega durante muito tempo, pois os frades, avisados da existência de uma pesada caixa a eles destinada, não foram retirá-la por falta de meios pecuniários e por não saberem do que se tratava. Os guardas então, curiosos, romperam a cinta da caixa e ficaram surpreendidos com a beleza da sagrada efígie. Cotizaram-se e enviaram a santa escultura para o convento de Santo Efrém, o Novo.

Impressionados com a notável perfeição da imagem, os capuchinhos resolveram expô-la à veneração dos fiéis em sua igreja, e o povo, para distingui-la, deu-lhe o nome de “Madonna del Brasile”.


No dia 22 de fevereiro de 1840 irrompeu terrível incêndio na igreja de Santo Efrém, transformando-a num amontoado de cinzas, porém, com surpresa geral, apenas a escultura da Virgem Maria não foi atingida pelas chamas. Ao saber do extraordinário acontecimento, a população de Nápoles correu para o templo e pôde ver a imagem da Senhora do Brasil destacando-se intacta no meio das ruínas fumegantes. Nasceu então a devoção à milagrosa Santa, que desde aquela época tem sido objeto constante de culto por parte dos devotos napolitanos.


No Brasil, entretanto, ignorava-se a existência desta imagem, até que, em 1924, o bispo D. Frederico de Souza Costa, ouvindo falar dela na cidade italiana, quis conhecê-la e logo mandou notícias para o nosso país. Começou assim em nossa terra a devoção a Nossa Senhora do Brasil, iniciando seu culto no Rio, em Porto Alegre e São Paulo.


O primeiro templo a Ela consagrado em nosso País foi o do Rio de Janeiro, no bairro da Urca, que desde 1924 se tornara residencial. A pedra fundamental foi lançada em 1930 e três anos depois, no dia 17 de dezembro, procedeu-se à sua inauguração com grandes solenidades. A 8 de setembro de 1934 foi criada a paróquia, que abrange os bairros da Urca e da Praia Vermelha. Nossa Senhora do Brasil é considerada a Padroeira da Família Brasileira.


A paróquia do Jardim América foi criada em 1940 pelo arcebispo D. José de Afonseca e Silva, tendo como protetora a Madona Brasileira, dando-se início dois anos depois à construção da igreja matriz por iniciativa do primeiro vigário, que foi também deputado estadual e jornalista, Monsenhor João de Carvalho.


Várias tentativas foram feitas para trazer a sagrada imagem de volta à nossa terra, até hoje infrutíferas. Contudo, a Virgem Santíssima tem sempre demonstrado quanto lhe agrada ser invocada como Nossa Senhora do Brasil, pois são inúmeras as graças alcançadas pelos seus devotos, o que para nós, brasileiros, deve ser motivo de orgulho e alegria.



Iconografia:
A Virgem Maria com feições indígenas segura no braço esquerdo o Divino Infante. Ambos ostentam no peito os respectivos corações em cor vermelha, sendo que o Menino Deus segura o seu com a mão esquerda e com a direita aponta para o de sua Mãe. Nossa Senhora veste uma túnica bordada e tem sobre ela um longo véu, que vai da cabeça aos pés. Ambos usam uma coroa real.




Via: A12
Grifos: Sandra Oliveira



16/05/2018

Papa: Crianças e Educação Cristã

Foto: Vatican News





 



Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano


O Papa Francisco encerrou o ciclo de catequeses sobre o Batismo na Audiência Geral desta quarta-feira (16/05) falando sobre o tema “revestidos de Cristo”.

Os efeitos espirituais deste sacramento, explicou o Pontífice na Praça S. Pedro, são explicitados pela entrega da vesta branca e da vela acesa. São sinais visíveis que manifestam a dignidade dos batizados e sua vocação cristã.

 

 

Revestir-se de caridade

A veste branca anuncia a condição dos transfigurados na glória divina. Esta é símbolo da graça, que faz da pessoa batizada uma nova criatura, revestida de Cristo. Revestir-se de Cristo, como recorda São Paulo, é revestir-se de sentimentos de ternura, de bondade, de humildade, de mansidão, de magnanimidade, de perdão e, sobretudo, de caridade.


Inflamar o coração

Também há o simbolismo da chama da vela, que recorda a luz de Cristo que venceu as trevas do mal. A chama do círio pascal inflama o coração dos batizados, enchendo-os de luz e calor. Desde a antiguidade, o sacramento do Batismo é dito também “iluminação” e os neófitos são chamados “iluminados”.



A educação cristã é um direito das crianças

De fato, esta é a vocação cristã: caminhar sempre como filhos ou filhas da luz, perseverando na fé. Quando se trata de crianças, cabe aos pais e aos padrinhos alimentar a chama da graça batismal. “A educação cristã é um direito das crianças”, repetiu duas vezes Francisco, citando o Rito do Batismo das Crianças.

A presença viva de Cristo, a ser protegida, defendida e dilatada em nós, é lâmpada que ilumina os nossos passos, luz que orienta as nossas escolhas, chama que aquece os corações a ir ao encontro do Senhor, tornando-nos capazes de ajudar quem caminha conosco, até a comunhão inseparável com Ele.


Gaudete et Exsultate

Ao final das catequeses sobre o Batismo, o Papa repetiu a cada fiel o convite que fez na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate:

Deixe que a graça do seu Batismo frutifique num caminho de santidade. Deixe que tudo esteja aberto a Deus e, para isso, opte por Ele, escolha Deus sem cessar. Não desanime, porque tem a força do Espírito Santo para tornar possível a santidade e, no fundo, esta é o fruto do Espírito Santo na sua vida”.



Fonte: Audiência Geral de 16 de maio
Grifos: Sandra Oliveira

11/05/2018

Mês Mariano: Nossa Senhora da Consolata


 

Origem da devoção

Segundo uma antiga tradição, o quadro de Nossa Senhora. Consolata foi trazido da Palestina na metade do século V por Santo Eusébio, que o doou a São Máximo, Bispo de Turim. Este, no ano 440, o expôs à veneração num altarzinho da igreja do Apóstolo Santo André na cidade de Turim.
Maria começou a distribuir muitas graças e o povo começou a invocá-la com os títulos de “Mãe das Consolações”, “Consoladora dos Aflitos”, e “Consolata” (forma popular de “Consoladora”).



Desaparecido por um século

O quadro de Nossa Senhora permaneceu exposto à veneração dos fiéis durante quatro séculos. Porém, por volta do ano 820 penetrou na cidade de Turim a heresia dos iconoclastas (pessoas que destruíam toda e qualquer imagem exposta ao culto). Temendo que o quadro da Consolata fosse destruído, os religiosos resolveram escondê-lo nos subterrâneos da igreja. A perseguição se prolongou por longos anos e as pessoas que o haviam escondido morreram sem revelar o lugar do esconderijo. O quadro ficou desaparecido pelo espaço de um século. Isto fez com que os fiéis deixassem de freqüentar o oratório e perdessem a lembrança da Virgem.


Entre ruínas

No ano 1014, Nossa Senhora apareceu a Arduíno, Marquês de Ivréia, gravemente enfermo, e pediu-lhe que construísse três capelas em sua honra, sendo uma em Turim, junto às ruínas da antiga igreja de Santo André. Curado, o Marquês logo mandou construir as três capelas.
Ao fazerem as escavações para os alicerces da capela de Turim, os operários encontraram no meio dos escombros o quadro da Consolata, ainda intacto, apesar de ser uma pintura em tela.
O fato encheu de alegria a população da cidade e a devoção renasceu mais forte que antes. Porém, numerosas guerras, epidemias e invasões fizeram com que muitos habitantes abandonassem a cidade. A igreja de Santo André e a capela de Nossa Senhora foram desmoronando e tudo acabou novamente num monte de escombros. E o quadro da Consolata, mais uma vez, ficou mergulhado nas ruínas pelo espaço de 80 anos.


A festa de 20 de junho

Em 1104 (cem anos depois), um cego de Briançon (pequena cidade da França), chamado João Ravache, teve uma visão de Nossa Senhora: a Virgem prometeu devolver-lhe a luz dos olhos se fosse a Turim visitar sua capela que jazia em ruínas. Lutando contra muitas dificuldades o cego partiu e, ao chegar, o Bispo Mainardo o acolheu. Ciente de que se tratava de um fato real, mandou fazer as escavações no local mencionado durante a visão. No dia 20 de junho de 1104, o quadro da Consolata foi reencontrado sob as ruínas, ainda intacto. João, conduzido à presença do quadro, recuperou instantaneamente a vista. O Bispo, comovido, ergueu repetidas vezes esta invocação a Nossa Senhora: “Rogai por nós, Virgem Consoladora!” E o povo respondeu: “Intercedei pelo vosso povo!” Assim, o dia 20 de junho tornou-se o dia da Consolata.


Missionários e missionárias da Consolata

Depois de 15 séculos, no local do primeiro oratório, surgiu o devoto santuário da Consolata, que se tornou o coração mariano de todo o norte da Itália. Foi junto àquele santuário que o Bem-aventurado José Allamano fundou o Instituto dos Missionários e das Missionárias. Atualmente, a devoção à Consolata é conhecida em muitos países de vários continentes. No Brasil surgiu em 1937, com a chegada dos primeiros missionários.


ORAÇÃO

Oprimido pelas tribulações, e reconhecendo minhas falhas e negligências, a vós recorro, Virgem Maria. Vós sois no céu li Rainha dos Anjos e dos Santos, mas aqui na terra quereis se a Mãe das Consolações. Vós sois a Consolata e eu vosso filho. Quero ser semelhante a vós, quero ser consolado. Não peço honras, prazeres ou riquezas, só vos peço consolação.
Mãe dulcíssima, vós sabeis o modo; conheceis o caminho para ouvir-me, por isso confio plenamente em vós! Dizei uma palavra a Jesus que, com tanto amor e carinho, trazeis em vossos braços, e provarei a alegria do conforto. Consolado por vós e pelo vosso filho, saberei sofrer em paz as minhas penas; ser-me-á mais suave a dor e mais serena a morte. E quando chegar junto aos vosso trono, cantarei, eternamente, as vossas misericórdias. Assim seja.







 Via: A12
Grifos: Sandra Oliveira

10/05/2018

Papa: Deus jamais renega seus filhos

 
Papa no Batismo. Foto: L'Osservatore Romano


Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano


A regeneração pelo Batismo foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira (09/05).

A Praça São Pedro acolheu cerca de vinte mil fiéis, apesar do mau tempo na capital italiana.

Os peregrinos ouviram o Pontífice explicar o rito central do Batismo, isto é, a imersão na pia batismal.

“O Batismo nos abre a uma vida de ressurreição, não a uma vida mundana. A fonte batismal é o local em que se faz a Páscoa com Cristo!”, disse o Papa. O renascimento do homem novo exige que seja reduzida a pó a criatura velha. As imagens do túmulo e do ventre materno referidas à fonte são incisivas para expressar a grandeza dos simples gestos do Batismo.



A Igreja é mãe


“A Igreja é mãe através do Batismo. Assim como os nossos pais nos geraram à vida terrena, a Igreja nos regenerou para a vida eterna no Batismo. Nós nos tornamos filhos no Filho Jesus”, explicou ainda Francisco.

Também sobre cada um de nós, renascidos pela água e pelo Espírito Santo, o Pai celeste faz ouvir a sua voz: Tu és o meu filho muito amado. Esta voz paterna é perceptível não pelos ouvidos, mas pelo coração de quem crê; e acompanha-nos por toda a vida.


O Batismo é indelével


Renascidos filhos de Deus, o seremos para sempre, sem jamais nos abandonar. De fato, o Batismo não se repete, porque imprime uma marca espiritual indelével. Nenhum pecado o pode apagar, embora impeça o Batismo de produzir frutos de salvação. Mesmo alguém se tornando guerrilheiro, disse o Papa, a marca do Batismo não desaparece.

“Deus jamais renega os seus filhos”, afirmou Francisco de maneira contundente, pedindo que os fiéis repetissem esta frase mais de uma vez.

Mediante a ação do Espírito Santo, o Batismo purifica, santifica, justifica, para formar em Cristo um só corpo. Isso é expresso pela unção crismal, quando o ministro diz unge a cabeça e diz: Unjo-te com o crisma da salvação para que, reunida ao seu povo, permaneças eternamente membro de Cristo sacerdote, profeta e rei.


Viver unidos a Cristo


O Papa então concluiu:

“Queridos irmãos e irmãs, esta é a vocação cristã: viver unidos a Cristo na Santa Igreja, participando da mesma unção para realizar a mesma missão, produzindo frutos que durem para sempre. Isso significa tornar a vida uma oferta agradável a Deus, prestar-Lhe testemunho com uma vida de fé e de caridade e pôr a vida ao serviço dos outros, seguindo o exemplo do Senhor Jesus.”


Síria


Ao saudar o grupo de língua árabe, Francisco recordou que o mês de maio é dedicado a Nossa Senhora e convidou a rezar de modo especial pela paz na Síria e no mundo inteiro.




Via: Audiência Geral de 09 de maio
Grifos: Sandra Oliveira

04/05/2018

Mês Mariano: Nossa Senhora dos Pobres (Banneux)



Banneux Notre Dame é uma pequena vila belga, situada na província de Louveigné, distante cerca de vinte quilômetros a sudeste da sua capital Liège. Banneux quer dizer "banal ou comum". O nome foi usado para indicar o lugar onde os habitantes eram tão pobres que tinham permissão de usar gratuitamente a madeira do bosque, para o consumo doméstico e utilizar os prados para alimentar seus animais. Só em 1914, foi adicionado Notre Dame, ou melhor, Nossa Senhora, ao nome da vila. Isto porque se salvou da destruição durante a Primeira Guerra Mundial. Segundo os habitantes, foi graças à especial proteção recebida da Virgem Maria neste período.

Juliano Beco vivia na região conhecida como "la fange", isto é "a lama", um lugar úmido e pantanoso junto à pequena fonte de mesmo apelido. Juliano era um jovem metalúrgico, recém-casado com Luisa Wegimont. Homem honrado, trabalhador, dedicado ao lar mas que não dava importância à fé. Em 1933, Juliano estava desempregado, pai de sete filhos, mas não se preocupavam em lhes dar uma formação religiosa. A filha mais velha, Mariete, com doze anos e ainda não fizera a Primeira Eucaristia. Chegou a freqüentar as aulas de catecismo mas não se aplicou e foi reprovada.

No dia 15 de janeiro deste ano, Nossa Senhora apareceu para Mariete, que aguardava o retorno de seu irmão, junto à janela da cozinha, observando a neve que cobria toda a paisagem. Por volta das sete horas da noite, ela viu uma formosa Senhora, resplandecente de luz, flutuando sobre uma pequena nuvem, no jardim. A Senhora fez um sinal com a mão, convidando a menina a se aproximar. Mas impedida por sua mãe de sair, logo Nossa Senhora desapareceu. Mariete passou a rezar muito, pedindo à Santíssima Virgem que voltasse a aparecer. Todas as noites às sete horas, ela sai para o jardim. Na terceira noite, Nossa Senhora lhe apareceu pela segunda vez. Até 02 de março retornou outras seis vezes, durante as quais revelou:

"Sou a Virgem dos Pobres", "Venho para adoçar o sofrimento de todos", "Esta fonte, eu reservo à todas as nações, para o alivio dos males ". Também pediu: "Reze Muito" e manifestou o desejo de que se construísse uma pequena capela. Na última aparição confirmou sua identidade: "Sou a Mãe do Salvador, a Mãe de Deus!".

Os pais de Mariete, se converteram, assim como muitas outras famílias da vila. O vigário da vila Banneux Notre Dame, convocou a população para a reza diária do rosário. O fluxo das romarias aumentou muito pois todos queriam tocar a água da fonte "a lama" para obter cura dos males do corpo e da alma. Muitos milagres foram alcançados e documentados, enquanto as autoridades religiosas estudavam as aparições. Em 1942 a Igreja, através do Bispo de Liège autorizou o culto à Nossa Senhora de Banneux, a Virgem dos Pobres. E, em 1949, o mesmo Bispo reconheceu como verdadeiras as oito aparições da Virgem Maria à Mariete Beco. No dia 08 de agosto deste mesmo ano começou a construção do seu Santuário, no local da aparição, Numerosas igrejas surgiram em diferentes partes do mundo dedicadas à invocação de Nossa Senhora dos Pobres.

No Brasil, a primeira foi erguida no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em 1950. Em São Paulo, as Irmãs Vicentinas do bairro Butantã trouxeram a imagem desta devoção, em 1958, colocada para veneração na pequena capela que deu origem à atual paróquia da região.




Via: A12
Grifos: Sandra Oliveira

03/05/2018

PAPA: Ou você está bem com Deus ou com o diabo

Foto: ACI Prensa



Simbolismo da água

Começando pela água, o Pontífice explicou que se trata de um elemento purificador, matriz de vida e de bem estar, mas a sua falta ou o excesso pode ser também causa de morte. Por isso, possui um grande simbolismo na Bíblia para falar das intervenções de Deus, como por exemplo as águas do dilúvio, a passagem pelas águas do Mar Vermelho ou o sangue e água que correram do lado de Cristo crucificado.

Mas a água não tem o poder de curar, mas sim a ação do Espírito Santo no Batismo, tornando-se o instrumento que permite a quem recebe este sacramento ser sepultado com Cristo e, com Ele, ressuscitar para uma vida imortal.


Deus une, o diabo divide

Após a santificação da água, quem se prepara para receber o sacramento deve renunciar a Satanás e fazer a sua profissão de fé.

O diabo divide. Deus une sempre num só povo. Não é possível aderir a Cristo colocando condições. De algumas pessoas dizemos que se dão bem com Deus e com o diabo. Isso não é possível”, disse o Papa. “Ou você está bem com Deus ou com o diabo. Por isso a renúncia e o ato de fé vão juntos.”


Renunciar e crer

A resposta às perguntas: “Renunciam a Santanás, a todas as suas obras e a todas as suas seduções?” – é formulada na primeira pessoa do singular: “Renuncio”.

E ao mesmo modo é professada a fé da Igreja, dizendo: “Creio”. “É a base do Batismo”, acrescentou Francisco. É uma escolha responsável, que exige ser traduzida em gestos concretos de confiança em Deus, de luta contra o pecado e de esforço, contando com a graça de Deus, para configurar a própria vida aos ensinamentos de Jesus.



O Pontífice então concluiu:
Queridos irmãos e irmãs, quando molhamos a mão na água benta e fazemos o sinal do Cruz, pensemos com alegria e gratidão ao Batismo que recebemos, e renovamos o nosso ‘Amém’, per viver imergidos no amor da Santíssima Trindade.”




Via: Vatican News
Grifos: Sandra Oliveira

01/05/2018

Santo da Semana: São José Operário - Ano do Laicato

Imagem: Via Internet


"Ganhe o pobre um bom salário,
e feliz seja em seu lar;
gozem todos de saúde
com modéstia e bem-estar.
(Hino Laudes - Ofício São José Operário)"

Neste dia 1º de maio, a Igreja celebra a festa de São José Operário, padroeiro dos trabalhadores, coincidindo com o Dia Mundial do Trabalho. Esta celebração litúrgica foi instituída em 1955 pelo Papa Pio XII, diante de um grupo de trabalhadores reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

São José foi leigo: pai, esposo e trabalhador. Cumpriu seu ofício e assim também o ensinou a Jesus, como cultura da época. Mas ainda hoje vemos os filhos ingressando no mesmo ofício dos pais: médicos, policiais, bombeiros, professores e tantas outras profissões.

Que ao exemplo de São José possamos cumprir nosso ofício não somente para garantir nosso sustento mas também para construção do reino de Deus.

Trazemos aqui também alguns dizeres do nosso amado Papa Francisco sobre trabalho:

“Trabalho quer dizer dignidade, trabalho significa trazer o pão para casa, trabalho quer dizer amar!” (visita pastoral a Cagliari, 22 de setembro de 2013)."

“Penso sobretudo nas trabalhadoras: o desafio é tutelar, ao mesmo tempo, quer o seu direito a um trabalho plenamente reconhecido quer a sua vocação à maternidade e à presença na família. Quantas vezes, quantas vezes ouvimos que uma mulher foi ter com o chefe para lhe dizer: ‘Tenho que lhe comunicar que estou grávida’ — ‘A partir do fim de mês já não vais trabalhar’. A mulher deve ser preservada, ajudada neste duplo trabalho: o direito a trabalhar e o direito à maternidade.” (Discurso à União Cristã de Empresários Dirigentes, 31 de outubro de 2015)"

“Sem trabalho não há dignidade, mas nem todos os trabalhos são trabalhos dignos. Há trabalhos que humilham a dignidade das pessoas, os que nutrem as guerras com a construção de armas, que vendem o corpo para a prostituição e que exploram os menores.”

Oremos pelos trabalhadores e sobretudo pelos desempregados ou situação de escravidão.

Feliz Dia do Trabalho!



Paz e bem!
Sandra Oliveira.

Celebração do Jubileu de Diamante

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